Com o campeonato principal já decidido, resta acompanhar as moribundas rodadas finais da "primeira divisão".
O Palmeiras pode ter cometido ontem um deslize difícil de se levantar. Faltam nove rodadas para o término do campeonato e esses jogos passarão rápido. O São Paulo continua com o futebol burocrático que o caracteriza de 2003 pra cá.
O Cruzeiro não vai chegar - não tenho argumentos racionais, mas todo mundo sabe disso.
O Flamengo também costuma morrer na praia.
O Grêmio pode ganhar se souber usar de maneira correta seu futebol feio.
No lado de baixo da tabela o Vasco da Gama repete um filme que assisti ano passado. O desespero de jogadores e torcedores. O jogo de ontem me lembrou a partida disputada entre Corinthians e Náutico em 21 de outubro de 2007. O Corinthians jogava melhor até Aílton cometer pênalti bizonho no jogador recifense. Ali eu vi que podíamos sim cair.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Atualize ou morra
Em breve novidades no ramo blogistico. Coisas boas apresentando-se logo mais a frente.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
E agora Lula?
Brasil e Bolívia enfrentam-se em partida de futebol válida pela fase preliminar da Copa do Mundo 2010. O cronômetro aponta 31 minutos do segundo tempo. A torcida vaia. Robinho volta para buscar jogo e toma uma vaia maior ainda. Na sequência um boliviano dribla de maneira humilhante o marcador canarinho. O Engenhão vem abaixo. Ou viria, se estivesse lotado. Diversos espaços vazios nos lembra os campeontatos do país. Mas hoje nem a torcida do Botafogo compareceu. Com razão. Se isso não é boicote não sei o que é então.
Me dá um pouco de angústia essa enrolação para mandar o Dunga embora. É óbvio que não podemos jogar uma copa do mundo com três volantes.
Me dá um pouco de angústia essa enrolação para mandar o Dunga embora. É óbvio que não podemos jogar uma copa do mundo com três volantes.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Black Kids
Ok, a idéia inicial não era essa mas o blog está tomando cada vez mais um caráter "musical". Mas não posso deixar de falar na nova banda favorita da semana.
Black Kids.
Mais uma vez garotos pós-11/9 surgem colocando diversão no rock. Mais que isso, os Black Kids além de um nome espirituoso colocam a moçada para dançar! Não sinto tanta vontade de sair dançando desde, desde... Eu nunca senti vontade de sair por aí dançando.
Eles conseguiram unir a urgência das bandas do século XXI ao balanço da nova esquerda que emerge no Ocidente. Conseguiram usar sintetizadores sem parecer datado!
O nome do álbum já mostra o que vem pela frente: "Partie Traumatic".
A primeira música começa com uma explosão de guitarras/sintetizadores. A primeira reação do corpo é pular. A voz em quase-falsete acompanhada do coro robotizado tornam impossível não prestar atenção no que é dito, de maneira que o refrão é facilmente decorado na sua segunda audição. É só o começo.
A segunda canção é faixa título do disco. Também começa densa, com guitarras nervosas e coerentes. Sintetizadores dão um ar "blade runnerico" à música mais séria do disco. A tal Partie Traumatic me parece uma bad trip.
Listen to Your Body Tonight.
Miami Bass e Indie encontram-se. Incrível! O ritmo acelerado e pulsante junta-se à cadência da primeira estrofe, com uma entidade cantando uma variante peruano do funk. A essa altura já é tudo festa, a partida está ganha.
A confiança da banda é tanta que colocam uma balada suspeita para fazer um interlúdio no disco. A quinta música segue a mesma toada. A sexta tem guitarras indies, bateria idem e um vocal engajado.
Serve para recuperar o fôlego e emendar a genial "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How to Dance". Um drama da menina que gosta da menina que ela gosta. Tipo High School, com direito a coro juvenil e "1,2,3,4!". Animadora e comovente.
A música seguinte é agradável e abre espaço para mais uma sacada: "I Wanna Be Your Limusine" - talvez uma das poucas coisas que os Ramones não quiseram ser.
O final do disco não deixa grandes impressões, quando você vê já acabou.
Black Kids.
Mais uma vez garotos pós-11/9 surgem colocando diversão no rock. Mais que isso, os Black Kids além de um nome espirituoso colocam a moçada para dançar! Não sinto tanta vontade de sair dançando desde, desde... Eu nunca senti vontade de sair por aí dançando.
Eles conseguiram unir a urgência das bandas do século XXI ao balanço da nova esquerda que emerge no Ocidente. Conseguiram usar sintetizadores sem parecer datado!
O nome do álbum já mostra o que vem pela frente: "Partie Traumatic".
A primeira música começa com uma explosão de guitarras/sintetizadores. A primeira reação do corpo é pular. A voz em quase-falsete acompanhada do coro robotizado tornam impossível não prestar atenção no que é dito, de maneira que o refrão é facilmente decorado na sua segunda audição. É só o começo.
A segunda canção é faixa título do disco. Também começa densa, com guitarras nervosas e coerentes. Sintetizadores dão um ar "blade runnerico" à música mais séria do disco. A tal Partie Traumatic me parece uma bad trip.
Listen to Your Body Tonight.
Miami Bass e Indie encontram-se. Incrível! O ritmo acelerado e pulsante junta-se à cadência da primeira estrofe, com uma entidade cantando uma variante peruano do funk. A essa altura já é tudo festa, a partida está ganha.
A confiança da banda é tanta que colocam uma balada suspeita para fazer um interlúdio no disco. A quinta música segue a mesma toada. A sexta tem guitarras indies, bateria idem e um vocal engajado.
Serve para recuperar o fôlego e emendar a genial "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How to Dance". Um drama da menina que gosta da menina que ela gosta. Tipo High School, com direito a coro juvenil e "1,2,3,4!". Animadora e comovente.
A música seguinte é agradável e abre espaço para mais uma sacada: "I Wanna Be Your Limusine" - talvez uma das poucas coisas que os Ramones não quiseram ser.
O final do disco não deixa grandes impressões, quando você vê já acabou.
Assinar:
Postagens (Atom)